No dia 14 de Junho é comemorado o dia mundial da doação de sangue e, devido a isso, o mês de junho é considerado o Mês da Doação de Sangue, conhecido também como Junho Vermelho. O objetivo da data é homenagear os doadores de sangue e conscientizar os que ainda não são sobre a importância de doar e salvar milhares de vidas.
A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2014, em homenagem a Karl Landsteiner, nascido em 14 de junho de 1868. Karl foi um imunologista austríaco, responsável pela descoberta do fator RH e as diferenças entre os diversos tipos sanguíneos. Além disso, o mês de junho é tido como um dos meses em que os bancos de sangue não recebem muitos doadores. Para realizar uma doação, o voluntário deve se enquadrar em alguns critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como ter entre 16 e 68 anos, ter acima de 50 quilos, não HTLV, etc., não estar gripado, entre outros.
O processo de doação inicia na triagem, onde o doador-voluntário é entrevistado para que verifiquem se o mesmo encontra-se dentro dos critérios exigidos para a doação. Após a entrevista, o voluntário realiza exames para atestar ausência de doenças transmissíveis e, por último, inicia-se a coleta. Em média, são coletados, 450ml de sangue e a doação é utilizada em tratamentos de pacientes com câncer, pacientes com doenças crônicas, em cirurgias e atendimentos de emergência, por exemplo.
No Brasil, existem 27 hemocentros e mais de 500 serviços de coleta de sangue. Cerca de 3,5 milhões de brasileiros realizam transfusão de sangue todos os anos (Fonte: Ministério da Saúde), porém o número ainda não é suficiente para que os bancos estejam sempre abastecidos. Este cenário vem mudando com o passar dos anos, devido as campanhas de esclarecimento e conscientização junto à população, para que seja possível aumentar o número de doadores do país e salvar o maior número de vidas. #DoeSangueDoeVida
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